Curitiba recebe nesta sexta-feira (17) uma roda de leitura gratuita em homenagem aos 50 anos anos da morte de Alfredo da Rocha Vianna Filho, o Pixinguinha. O encontro  “Ao Carinhoso Pixinguinha - 50 anos de Saudades” acontece as 10h da manhã na Casa de Leitura do Alto Boqueirão. No evento serão apresentadas diferentes obras que contam um pouco mais da história e trajetória de um dos maiores maestros e músicos da história do Brasil. A mediação é de Juliane Souto.

Pixinguinha morreu no dia 17 de fevereiro de 1973, aos 75 anos. O carioca estava na igreja de Nossa Senhora da Paz como padrinho em uma cerimônia de batismo, quando acabou sofrendo um infarto do miocárdio. Ele foi sepultado no Cemitério de Inhaúma, no Rio de Janeiro.

Muitas datas para um só gênio

No dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro. Originalmente a data foi escolhida por se tratar do suposto dia nascimento de Pixinguinha, baseado em seus documentos de batismo. A iniciativa partiu do bandolinista Hamilton de Holanda e seus alunos da Escola de Choro Raphael Rabello, e foi oficializada em 4 de setembro de 2000. Entretanto, existem algumas dúvidas quanto à verdadeira data de nascimento do músico.

Segundo pesquisas do Instituto Moreira Sales, reveladas em matéria ao jornal O Globo em 2016, a verdadeira data seria no dia 4 de maio de 1897 e não 23 de abril. Indo atrás da genealogia da família, o pesquisador e músico Alexandre Dias, descobriu que o livro do cartório em que Pixinguinha foi registrado, trazia a data 4 de maio como seu nascimento. 

Ainda segundo matéria d'O Globo, essa não foi a única polêmica envolvendo o nascimento do cantor. Durante as comemorações de seu 70° aniversário, seu amigo Jacob do Bandolim vasculhou os documentos em busca da tal certidão de batismo. O documento apontou que Pixinguinha teria nascido no ano de 1897, sendo que o próprio músico acreditava - e contava à terceiros - ter nascido em 1898.

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