Blitz desembarca em Curitiba com a “Turnê Sem Fim” com novas canções e clássicos 29/08/2023 - 09:39

André Molina

Com um estilo original que soma rock, pop, reggae, samba e blues, a incansável Blitz percorre o Brasil com a “Turnê Sem Fim” e se apresenta nesta sexta-feira (01/09) no Teatro Guaíra. O show será marcado por inúmeros sucessos, como “Você Não Soube me Amar”, “Weekend”, “A Dois Passos do Paraíso”, “Mais uma de Amor”, e canções inéditas.

O cantor Evandro Mesquita, que percorre a região Sul do país, fala sobre o show. “Essa turnê sem fim começou em 1981 no underground e a gente continua na estrada com muito prazer e fazendo coisas novas. Isso dá um frescor na banda, de mostrar o que a gente já fez, e o que estamos fazendo hoje também. É importante para manter a nossa chama acesa e poder dividir a nossa fogueirinha com o público”.

Além dos antigos sucessos em 40 anos de carreira, a Blitz também vai apresentar músicas inéditas, Evandro Mesquita conta que a banda produziu várias durante a pandemia. “As canções viraram cinco álbuns. O lado B a gente está fazendo as músicas que adoramos, mas que não tiveram tanta exposição. São tantas canções que fizemos até dois volumes. Tem o de inéditas chamado de ‘Supernovas’, também a ‘Blitz no dos Outros”, que são interpretações da Blitz de canções de Roberto e Erasmo, Gilberto Gil, Belchior, Paulo Diniz. Foi o que manteve a banda viva na pandemia. A arte e a música salvam. Foi o que segurou a nossa onda”, comemora.

Entre as homenagens nos novos trabalhos, Evandro cita a parceria com Erasmo Carlos, que morreu no ano passado. Ele fez uma nova composição para o disco. “Eu queria muito ter mostrado para o Eramos esta versão que a gente fez e tem a participação do Chimbinha na guitarra, o baixo do Bino, do Cidade Negra. Está com uma personalidade muito bacana, sem tirar a alma da canção, do nosso Gigante Gentil, o maravilhoso Erasmo”.

O cantor falou também como foi o início de carreira da Blitz no começo da década de 80.

“A música já estava tocando nos rádios, mas era um compacto super simples. Tinha ‘Você não soube me amar’ e de outro lado eu falava ‘nada, nada, nada’. Com uma música só, começou estourar e era só o grafite com nome da banda na capa. Quando o videoclipe apareceu no programa Fantástico, as pessoas relacionaram com aquelas pessoas e as roupas diferentes que estavam na contramão do rock, que na época era ‘dark’, a imagem do preto. A Blitz trouxe esse colorido. E aí realmente foi pólvora”, lembra Mesquita.

Depois de terminar em 1986 e retornar em 1994, a banda não parou mais. Evandro Mesquita fala sobre a formação do grupo mais recente, que se consolidou e, além de realizar várias turnês nacionais, chegou a se apresentar em vários países como Estados Unidos, da Europa e Japão. “É fundamental ter o time jogando junto. Esta formação está muito legal. Estamos felizes de estar na estrada. Ás vezes têm aquelas roubadas, viagens longas de ônibus, mas quando o ambiente está legal, flui bacana e tudo favorece”.

A banda Blitz se apresenta no Teatro Guaíra nesta sexta-feira (01/09), às 21 horas. Os ingressos podem ser adquiridos no Disk Ingressos.